A penhora de bens em um processo de execução pode representar um risco enorme para o executado, especialmente quando ocorre de forma errada ou abusiva. Foi exatamente isso que aconteceu com Ricardo, um empresário que quase perdeu todo o seu patrimônio por um erro na penhora de seus bens.
O Caso de Ricardo
Ricardo é proprietário de uma pequena distribuidora de alimentos e sempre manteve suas finanças organizadas. No entanto, uma cobrança indevida resultou em uma ação de execução contra ele. Sem que fosse devidamente notificado, um de seus principais bens, um caminhão essencial para a logística da empresa, foi penhorado.
A penhora não só afetou o funcionamento do seu negócio, mas também comprometeu sua capacidade de cumprir contratos com fornecedores e clientes. O bloqueio do bem fez com que Ricardo perdesse faturamento rapidamente, chegando ao ponto de quase fechar sua empresa.
O erro na penhora e a defesa jurídica
Ao perceber a situação, Ricardo procurou um advogado especializado na defesa do executado. Ao analisar o caso, o advogado identificou que:
- A penhora foi realizada sem a devida intimação prévia;
- O bem era essencial para a atividade econômica de Ricardo, o que configurava uma penhora indevida, segundo a legislação;
- Existiam outros bens que poderiam ser indicados à penhora sem comprometer a continuidade da empresa.
Com esses argumentos, foi interposta uma impugnação à penhora, demonstrando ao juiz que o bloqueio do caminhão violava o princípio da menor onerosidade, previsto no Código de Processo Civil. Além disso, foi solicitada a substituição da penhora por outro bem de menor impacto para Ricardo.
A decisão judicial e a reviravolta
O juiz acatou os argumentos da defesa e determinou a liberação do caminhão de Ricardo. Em poucos dias, o empresário conseguiu retomar suas atividades normais, preservando seu negócio e evitando um colapso financeiro.
Se Ricardo não tivesse contestado a penhora, ele provavelmente teria perdido sua principal ferramenta de trabalho e enfrentado sérias dificuldades financeiras. O caso reforça a importância de agir rapidamente e buscar assistência jurídica especializada para evitar injustiças na execução.
Conclusão
A impugnação à penhora é um instrumento essencial para evitar execuções abusivas e proteger os bens essenciais do executado. Caso você esteja enfrentando uma execução indevida, não hesite em buscar orientação jurídica especializada.
O escritório Góes e Robazza Advogados possui vasta experiência na defesa do executado e pode ajudá-lo a contestar penhoras indevidas e proteger seu patrimônio.
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